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A maioria dos pacientes não vê grandes efeitos nos antidepressivos modernos

Postado por Rui Fonte em quinta, julho 14, 2016 Em: Medicação

Os antidepressivos de nova geração, como o Prozac e o Seroxat, não são mais eficazes do que placebos na maioria dos doentes de depressão, segundo um estudo da universidade britânica de Hull hoje divulgado, noticia a Lusa. 

«A diferença na melhoria entre os pacientes que tomam placebos e os que tomam antidepressivos não é significativa. Isso significa que as pessoas que sofrem de depressão podem passar melhor sem um tratamento químico», explicou o professor Irving Kirsch, do departamento de psicologia da Universidade de Hull. 

Depressão - disfunção eléctrica pode ser a causa 

Kirsch faz parte de um grupo de especialistas que analisou os dados publicados e não publicados - mas colocados à disposição de organismos certificados - relativos a 47 ensaios clínicos de inibidores selectivos da recaptura da serotonina (ISRS), ou seja, antidepressivos da terceira geração. 

Estão neste caso os princípios activos de alguns dos antidepressivos mais prescritos como a fluoxetina (Prozac), venlafaxina (Efexor), a paroxetina (Seroxat) e a nefazodona (Serzone). Segundo o estudo, publicado pela revista especializada Public Library of Science-Medecin, os ISRS não são mais eficazes que placebos nas depressões ligeiras e na maior parte das depressões graves. 


No caso das depressões muito graves, a diferença de resposta deve-se mais a uma menor reacção dos pacientes ao placebo do que a uma reacção positiva aos antidepressivos, segundo o estudo. 

Terapia em vez de comprimidos 

«Tomando por base estes resultados, parece não haver justificação para a prescrição de tratamentos antidepressivos, com a excepção das pessoas que sofrem de depressão muito grave, a menos que os tratamentos alternativos não tenham produzido melhoras», explicou Irving Kirsch. 

No Reino Unido, onde milhões de pessoas tomam este tipo de antidepressivos, o ministro da Saúde, Alan Johnson, anunciou hoje um plano de 170 milhões de libras (225 milhões de euros) para a formação de 3.600 terapeutas para o tratamento da depressão por terapias alternativas à medicação.

Referência - publico.pt

Em: Medicação 



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