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O medo da dor emocional

Postado por Rui Fonte em sexta, dezembro 26, 2014 Em: Divulgar

A dor física é conhecida por todos, damos um tropeção e logo sentimos aquela sensação bem desconfortável, da qual queremos nos livrar logo, então passamos algum medicamento de efeito imediato, ou tomamos algum comprimido que alivie rapidamente a dor. Também, seria até masoquismo não fazer nada, não é mesmo? E se mesmo com esses cuidados, a dor continuar forte ou ainda incomodando, procuramos um médico. 

Outro tipo de dor

Até aqui está tudo certo, o problema é quando essa dor é emocional. Quantos tombos e tropeções tomamos no campo das emoções que nos geram dor! Mas, do mesmo jeito que cuidamos da dor física, essa dor emocional também precisa ser cuidada, porém, muitas vezes não são os remédios que trazem as verdadeiras curas.
Muitas dessas dores são sufocadas dentro de nós pelo medo que temos de vivê-las, porque provavelmente há crenças de que não iremos suportá-las ou mesmo porque não queremos sentir essa sensação desconfortável, mas elas ficam lá, naquele cantinho dentro de você, te assombrando e com uma ameaça de que a qualquer momento, tomará conta de seu ser. 

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Algumas situações, cenas ou lembranças nos remetem a esse cantinho e não adianta, mesmo que você não queira, dói. E como na dor física, muitas pessoas tomam medicamentos para aliviá-la e esquecê-la, usando remédios para dormir, calmantes, drogas e bebidas alcóolicas. Há casos em que isso se faz realmente necessário (me refiro aos medicamentos), mas há casos em que o remédio está em simplesmente sentir a dor e entendê-la. Se precisar chorar, chore, se precisar gritar, coloque o travesseiro no rosto e grite (para a vizinhança não achar que você enlouqueceu!), se precisar escrever, falar, cantar, enfim, deixe que ela te diga o que precisa fazer. 

Olhar para a dor é curativo e pode ser transformante. Às vezes, no momento em que ela se instaurou, não havia saída, mas agora, com uma cabeça mais madura e uma pessoa mais vivida, talvez haja uma solução. E se não houver, quanto mais ela puder sair, mais livre dela ficará, afinal, amanhã poderá vir outra e mais outra, até o momento em que aquele cantinho não dará mais conta. Quando isso acontecer, a doença psíquica será inevitável. 

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Podemos fazer esses processos sozinhos ou não, a escolha é de cada um, mas preste atenção em como você lida com suas dores e isso dirá muito de você. Tem medo dela? Pense: o que de pior pode acontecer se eu olhar para ela? Sofrer? Por que não posso sofrer? Vou quebrar? Claro que não! Apenas sofrerá, o que faz parte da vida, até porque conseguir mantê-la quietinha naquele cantinho, também traz sofrimento e cansaço emocional.

Em: Divulgar 



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