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Todos nós precisamos de uma pausa

Postado por Rui Fonte em segunda, janeiro 26, 2015 Em: Divulgar

Além de ser importante ser dedicado ao trabalho, uma pausa é fundamental para o bem estar bio-físico, psico-espiritual de todos seres vivos.
Os intervalos da respiração é uma pausa, a noite é uma pausa, o inverno é uma pausa, a gestação é uma pausa e até mesmo o silenciar é uma pausa, talvez de todas a mais necessária.
Funcionar 24 horas por dia não é util e é prejudicial, você precisa de pausa para se reciclar, dando continuidade com qualidade ao que nos oferece no quotidiano.

A verdade é que a falta de tempo para muitos se tornou uma mantra. A busca se revela no equilíbrio de como fazer o tempo estar a nosso favor, em movimento e em pausas.
Nos dias de hoje, o tempo de pausa é preenchido por diversão e alienação, o lazer não é mais feito de descanso, mas sim de ocupações, na verdade, para não nos ocuparmos em acordar do adormecimento da ignorância. Não é uma constatação para todos, mas para a grande maioria.
Se todos estivessem lúcidos, livres, fortes e unidos, certamente já estaríamos em outra dimensão de consciência, experimentando a tão desejada felicidade, inerente a todos seres, num admirável mundo novo...

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Diversão

A própria palavra “diversão” indica o desejo de não parar e a incapacidade de parar, é uma forma de ter medo da depressão, solidão e vazio. De entrar em contato com o tempo de afastamento de si próprio, onde se era condutor da vida. 
Observem que o mundo está desanimado e a indústria do entretenimento, cresce por demais, como que tapar buraco no asfalto dos caminhos. Olhem em volta e observem se nossas cidades não estão parecidas com parques de diversões? Filas, reclamações, buzinas, impaciência, desrespeito ao semelhante por todos os lados e para quê? Para aproveitar um divertimento que não é bom e nem ruim e no fim do dia, todo consumo dos shoppings e das indústrias de iscas de prazeres instantâneos, até mesmo no mundo dos workaholics, acabam a validade. E começa tudo de novo...

A vida actual

Segue o novo milénio num mundo sem pausas, a internet, a televisão, manutenções, prestações, pressões e comportamentos condicionamentos e pensamentos repetitivos que não param nunca. Não há mais insónia solitária, pois solitário é quem dorme.
Parece incomodar a todos ver alguém não fazendo nada. O sistema monetário se reveza entre ganhar e perder, fazendo das informações e dos rumores uma atividade incessante. Vícios em notícias de tragédias do dia, de discussões que iludem os destinos dos jovens, da novela que projeta a ausência de se construir seu próprio roteiro, da angústia de dar conta das promessas, das dívidas em colocar em dia a vida...como? Impossível ter esse controle! Como assistir todos filmes, vídeos, ler livros, arrumar a casa, o quarto, a gaveta, regar o jardim, responder e-mails, mensagens, aniversários, redes sociais, ir a todos médicos, participar de uma causa social, viajar, ter atividade física, se alimentar bem, sexo, romances, agradar a todos e a si ...UFA! Jamais.

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Mas apesar de tudo, as pausas estão por toda a caminhada e sem acostamento. É só confiar que existe uma grande ordem por trás desse aparente caos e que tudo precisou ser exatamente como é. Cada vez mais surgem nas empresas o tempo Zen para um shiat-su e até hortas em prédios comerciais para plantar e colher, espaços de convivência humana se tornam vitais à sobrevivência. A vida é mais rápida, por fatores de mudanças energéticas e um sistema imposto para adormecer com excessos de informações e desejos, nossa capacidade de discernir as escolhas. O futuro é tão real, que se confunde com o presente.

As pessoas estão com olheiras, cansadas, algumas choram através de virose e doenças somáticas. O planeta está precisando de um bom banho, as cidades todas acesas, carecem de pausas para os pássaros dormirem e galos cantarem, o mar anda escuro e os domingos precisam não ser segundas-feiras e nem feriados..
Os casais perderam o tempo para criar vínculos profundos, então ficam trocando o “ser” pelo “estar”, onde o "ter" impera. Conseguimos sair da escravidão para entrar no engessamento de dívidas.
É comum ouvirmos desculpas para tudo dizendo " estou sem tempo". O resultado é de sacrifícios para não perder o fluxo, seja lá para onde for e de um alma desnutrida que afasta o aquecimento dos corações.
Entenda-se!

Ter uma pausa, não é interromper, muitas vezes, continuar é que significa interrupção porque se afasta do foco inicial.
A pausa , não é só para se distrair, mas também de atenção para refletir a própria vida. Significa estar na tomada para receber e doar energia também.
Nossas crianças não mais conseguem se tranquilizar sem estímulos constantes, se param perguntam: O que vamos fazer? O tempo realmente se transformou em valor: " time is money" (tempo é dinheiro), como também a pausa em culpa.
Muitos estão resgatando valores milenares como a pausa, que abre portas para alegria das surpresas. No caminhar já chegamos em infinitos universos de descobertas simples, onde contemplamos a gratidão pela nossa existência. Sentimos tato, cheiro, toques, sons, podendo até cantar, poemar e dialogar sem pressa.

A mente e o corpo se desconectaram do espírito e a prática espiritual da Nova Era, será a de viver as pausas. 
Não haverá maior sabedoria e sensação de paz, do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo deve ou vai começar e para isso acontecer pratique a pausa!

Em: Divulgar 



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